sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Madrasta madrugada...

Despertei ansioso,
envolto em desejo.
Olhei em redor,
apavorado pela loucura e solidão.
Respirei fundo...

Maldita madrugada que me consome voraz e sedenta...

Divaguei pelo frio,
pela escuridão,
pela noite que me agitou e interrompeu.
Que me despertou bruscamente do sono.
Vasculhei nas divisões da mente...
Encontrei-te num momento,
naquele momento.
Perfeita,
pintada num quadro,
perdida em luxuria.
Percorri trilhos de Atrevimento,
...de Insanidade,
Servo e Refém de um desejo.

Por fim percebi que...
afinal é na solidão que alma repousa
e o corpo acorda vigoroso,
para o mais poderoso grito de guerra...

7 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito....claro e directo, leva-nos ao imaginário do solitário.

De repente vi-me no meio da saudade, da melancolia, do tormento....

Estas aprovado...a poeta mor !!!!

Cristina Noronha Feio

AC disse...

Boa boa...

Discreto, neste mundo de vulgares sexos.

Bonito!

Paula Vitória Santos disse...

... A madrugada não desceu até aqui, são apenas 21:25.
Ainda assim, vasculhei-me e revi-me, once again, nas tuas palavras.
Desapareces de vez em quando mas, depois, brindas-nos com esta imensidão de sentimentos tão intensos.
Um abraço da,
Paula

Carla disse...

basta conseguirmos encontrar o que procuramos nesse mar de solidão... muitas vezes encontramo-nos e/ou encontramos o outro que procuramos
beijo e obrigada pela visita...só apareci agora, porque as férias aconteceram
parabéns pelo blog

Sílvia disse...

A alma que agora repousa na solidão há-de encontrar o que deseja :)

Gostei, poeta! :)

Beijinhos
Sílvia

Patrícia Caeiro disse...

.... algo meu... as tuas palavras...

Patrícia Caeiro disse...

é algo muito meu... estas tuas palavras...

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Vou sabendo de ti pelo vento, pela luz que não apagas à noite, pela dor que o peito aprendeu a Amar.   Vou seguindo de mão dada ...