sexta-feira, 20 de junho de 2008

Mãe Natureza...

Ouve o som aconchegante da caruma e da folhagem seca debaixo dos seus pés. Enquanto caminha encontra espalhados pelo chão momentos e vidas que por ali passaram e teimaram em deixar a sua marca... da pior forma. Tentou perceber porque se fustiga cruelmente a natureza sabendo que dela apenas vitalidade e beleza provem. A dor que o consumia era a dor de quem quer pagar pelos seus pecados, arrependido...
Encosta-se e com as suas mãos cansadas afaga a silhueta de um Pinheiro. Sentou-se em silêncio! Não se mexeu... foi-se fundindo com o bosque e sentiu-se parte daquele espaço natural. Respirou fundo, escutou o choro da natureza e da brisa que levemente o acariciava. E ali se deixou ficar, abraçado por quem o escuta... abraçado por quem o Ama!

Aprendi a Amar sem te ver

Vou sabendo de ti pelo vento, pela luz que não apagas à noite, pela dor que o peito aprendeu a Amar.   Vou seguindo de mão dada ...