sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Não sei o que escrevo...

Em tantos dos momentos em que escrevo,
procuro não manter a alma refém,
longe do cativeiro da atenção e do cuidado,
da palavra que tem vida e se quer soltar naquele momento...

Procuro que o que desejo, apesar de cumprido, não esmoreça!
Procuro que o que se sonho seja bússola e seja rota.
Porque sei que assim soube melhor, tal como o desejo de viver.

Destas palavras que agora escrevo, ao sonho que presente tenho,
são pequenas e tenues linhas, finas e de cor azulada
Não as entendo mas sigo-as, exploro-as...
porque nelas voo, porque nelas sinto o quente do conforto do sonho cumprido.

Por isso vos digo amigos, não sei o que escrevo,
apenas sei que assim o sinto bem,
o sinto presente em cada um dos passos que escolher.
Pleno da noção e da missão que tenho em mãos.
Que é fazer sorrir uma alma que desconheço, mas que aprecio no seu apreço

Não sei o que escrevo mas sei que o sinto certo e escrevo-o por ti
.
.

Aprendi a Amar sem te ver

Vou sabendo de ti pelo vento, pela luz que não apagas à noite, pela dor que o peito aprendeu a Amar.   Vou seguindo de mão dada ...