A
cada pedaço de vida arrancado,
Nesse
desfiar diário, sedento de atenção.
Ver-te estender a teia imensa,
E
saber que lá pousarei.
Que
nela o descanso será imenso e errante.
Cada passo do mar,
Cada lágrima do céu,
Sabe que vivo perdido e certo neste acaso
E é nos teus lábios que me perco,
Nesse imenso efeito turvo de incerteza,
Que
me deleito e embriagado voo.
E nesta adstringência permanente.
E nesta adstringência permanente.
Confesso-me
rendido ao banal.
Ligado
ao vazio adoçado pelo pecado,
Que
escorre pelas horas naturalmente