terça-feira, 16 de maio de 2023

Aprendi a Amar sem te ver

Vou sabendo de ti pelo vento,

pela luz que não apagas à noite,

pela dor que o peito aprendeu a Amar.

 

Vou seguindo de mão dada com a solidão,

e mesmo assim vivendo esta paixão,

de forma tão intensa que todos os dias acordo e te quero mais!

 

Queria tanto que me Amasses loucamente,

tanto que me esqueci do meu Amor

e me esqueci que o que te peço é grande demais!

 

Queria que te visses aos meus olhos,

para perceberes porque te Amo

e porque acredito tanto no que sinto que toda a noite abraço a tua ausência!

 

Sou mais pequeno desde aquele dia,

porque ali ficou o teu toque, o teu olhar,

e porque ali deixei de saber se este Amor morrerá algum dia!

 

Sou esta imensidão de emoções,

uns dias com cor e magia, outros cinzentos no escuro.

E neste caminho onde me perdi, onde deixei de saber como sou,

Continuo a Amar-te para além de mim mesmo!

 

Se pudesse decidir o mundo sei como faria,

sei o que poria na tua vida e te trazia,

sei que te faria uma mulher completa e feliz,

mesmo que isso significasse viver este Amor na saudade!



quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

O Amor não venceu...

Amo-te... e Amar-te-ei até esquecer a força do teu olhar mesmo que longe do meu suspiro

Amo-te... em todas as recordações que seguro nas mãos, a cada dia que passa, a cada abraço em que não te tenho

Amo-te... nos pensamentos que rasgo por entre lágrimas e que me fazem Amar com mais vigor

Amo-te... e vou-me contrariando a cada hora que passa porque te vou desejando loucamente
 
Amo-te... a cada peça que arrumo nas marcas da minha vida de forma a não tropeçar nelas outra vez
 
 
Amo-te...
...mas o Amor não venceu!!!
 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A jornada...

 

Contempla como o sol nasce todos os dias,

numa irmandade de brilho e esplendor,

mostrando onde nasce e vive o próprio brilho.

Ensina-nos todos os dias,

que somos luz própria, Sol e Lua,

num acordo entre o emoção e vida.

 

Um dia atrevi-me a desviar o meu Norte,

contrariando a própria essência, virando costas ao meu sol.

Atrevi-me a entrar num atalho escuro, num breu de luz e alegria,

onde a fartura era de dor e medo e o destino de mão dada com o frio.

 

Desta jornada recordo duas referências, dois faróis de luz e esperança,

onde me agarrava naquele mar picado nunca me deixando sem Norte.

Duas vozes que imploravam para voltar, para abrir o peito aos medos,

Para enfrentar um gigante maior que o Adamastor,

numa dança com os meus próprios demónios.

 

E nesse desleal e intenso conflito por respostas intrínsecas um destino óbvio.

Abraçar finalmente o meu oráculo de luz, consciente de onde o meu amor próprio vigora,

determinado e impulsado pelo confronto com os meus limites 

e pela certeza que terei de navegar mais vezes naquele mar revolto... 

...mas sozinho nunca mais!

Aprendi a Amar sem te ver

Vou sabendo de ti pelo vento, pela luz que não apagas à noite, pela dor que o peito aprendeu a Amar.   Vou seguindo de mão dada ...