numa irmandade de brilho e esplendor,
mostrando onde nasce e vive o próprio brilho.
Ensina-nos todos os dias,
que somos luz própria, Sol e Lua,
num acordo entre o emoção e vida.
Um dia atrevi-me a desviar o meu Norte,
contrariando a própria essência, virando costas ao meu sol.
Atrevi-me a entrar num atalho escuro, num breu de luz e alegria,
onde a fartura era de dor e medo e o destino de mão dada com o frio.
Desta jornada recordo duas referências, dois faróis de luz e esperança,
onde me agarrava naquele mar picado nunca me deixando sem Norte.
Duas vozes que imploravam para voltar, para abrir o peito aos medos,
Para enfrentar um gigante maior que o Adamastor,
numa dança com os meus próprios demónios.
E nesse desleal e intenso conflito por respostas intrínsecas um destino óbvio.
Abraçar finalmente o meu oráculo de luz, consciente de onde o meu amor próprio vigora,
determinado e impulsado pelo confronto com os meus limites
e pela certeza que terei de navegar mais vezes naquele mar revolto...
...mas sozinho nunca mais!
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